domingo, 5 de abril de 2009

Mobilidade nos canais de comunicação

Por Angelo Frazão

A mobilidade hoje presente nos aparelhos de rádio e de televisão e em outras formas de comunicação é também, a meu ver, um dos grandes benefícios proporcionados pela tecnologia.
Se antes apenas os meios impressos usufruíam desse benefício, hoje a maior portabilidade nos aparelhos de acesso aos canais é uma grande realidade, independentemente da forma e do conteúdo da mídia em geral.

Primeiro vieram as surpreendentes opções móveis desenvolvidas para os aparelhos de rádio, lembram? E as vendas foram tantas que resultaram também na sensível ampliação do universo ouvinte das emissoras em geral.

Depois a indústria eletrônica aperfeiçoou a portabilidade dos aparelhos de televisão. Alguns integrados e agora em diferentes opções portáteis têm multiplicado as imagens e potencializado ainda mais o universo telespectador.

Tudo impulsionado pelas diversas formas de transmissão usando os satélites, as antenas parabólicas, entre outros, além da plataforma digital que tem dinamizado ainda mais o acesso à mídia em geral. Hoje, as informações transmitidas pelos canais impressos, o áudio do rádio e os movimentos da TV podem ser sintonizados inclusive nos aparelhos da telefonia móvel, além da Internet que acelera ainda mais o crescimento de espectadores diante da convergência da mídia.

O fato é que é impossível, pelo menos até o momento, saber, por exemplo, o atual número de ouvintes e de telespectadores, independentemente do canal que comanda a programação. As pesquisas tradicionais de audiência estão estruturadas para aferir o desempenho apenas dos aparelhos convencionais nos domicílios e, em alguns casos, a audiência em automóveis ou ambientes específicos. E isso me parece pouco diante das diferentes formas de acesso, das múltiplas e crescentes possibilidades de sintonia verificadas hoje na mídia.

Com certeza, a quantidade de ouvintes das emissoras de rádio e dos telespectadores das emissoras de televisão é bem maior dos que os números divulgados pelos institutos de pesquisa.
Fica registrada aqui uma importante questão para ser discutida por todo o mercado publicitário.

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