quinta-feira, 23 de abril de 2009

Redes sociais e celulares são futuro da web, diz "pai" da WWW

da Efe, em Madri


A World Wide Web nasceu há 20 anos e, embora seu crescimento tenha sido "muito rápido, seu futuro é ainda mais amplo e promissor", principalmente nas redes sociais e nos suportes móveis, afirmou seu criador, Tim Berners-Lee, nesta quarta-feira (21), durante o Congresso Internacional WWW2009, que acontece em Madri, Espanha, durante esta semana.

Em um auditório do Palácio Municipal de Congressos de Madri, repleto de especialistas em telecomunicações, o pai da rede expôs suas previsões sobre a Internet em dois âmbitos: suas aplicações em telefonia celular e o desenvolvimento de redes sociais.

J.J. Guillén /Efe


Tim Berners-Lee, inventor da WWW, fala à plateia WWW2009 hoje, em Madri, na Espanha; futuro são redes sociais e celulares


Em uma sociedade que atravessa uma crise em nível global, Tim Berners-Lee disse esperar que a web 3.0 --sucessora da atual web 2.0, mãe das redes sociais-- cresça por meio de uma intercomunicação mundial sem precedentes na qual as barreiras idiomáticas serão derrubadas.

Esta ruptura fará com que a sociedade da comunicação se amplie com páginas que tenham um design mais simples, além de mais protocolos de segurança e de uma maior velocidade de acesso e download de todo tipo de arquivo.

Entretanto, Berners-Lee estima que, da forma como a internet se desenvolve atualmente, analisar seu futuro chega a ser um atrevimento --ideia compartilhada pelo vice-presidente do Google, Vinton Cerf.


Web e desenvolvimento mundial


Durante entrevista conjunta concedida na abertura do www2009, que termina na sexta-feira, Berners-Lee e Cerf contaram que, para eles, a web representa "a oportunidade de desenvolvimento" social, econômico e político para qualquer nação. A palavra "democracia" teve espaço no congresso tanto quanto as novas aplicações da web.

Quanto aos avanços técnicos, Berners-Lee explicou que o futuro é se conectar por meio do telefone celular, já que o aparelho é "muito barato nas nações em desenvolvimento" e deve funcionar como "um grande servidor" de informação e comunicação.

Diante de tal expansão de internet --descrita por Cerf como um "mundo maravilhoso para a informação"--, estes dois pioneiros lembraram a necessidade de resguardar a segurança e a privacidade.

O vice-presidente do Google defendeu a implementação de medidas tais como o controle governamental para "proteger o acesso" aos conteúdos, "a prevenção em nível tecnológico", a punição para quem cometer crimes na rede e "proteger a propriedade intelectual".

Para Berners-Lee, em uma era com "mais internet, mais velocidade e mais internautas", a informação chegará "em tempo real" a um maior espectro de população que, além disso, receberá conteúdo em suportes como telefones celulares ou em outros que ainda parecem coisa de ficção científica --um par de óculos, por exemplo.

Segundo os dois pesquisadores, este futuro de uma rede mais simples e universal é "promissor". Berners-Lee diz que a chave é "construir uma plataforma para as gerações futuras, cada vez mais aberta e comunitária", com um desenho mais simples e uma conexão "rápida e barata".

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Sistema permitirá cobrar assinatura de jornais online

Richard Perez-Pena

Três veteranos executivos de mídia estão criando um sistema automatizado que permitirá que jornais e revistas cobrem pelo seu conteúdo online, e que incluiria um recurso de assinatura múltipla dando acesso a diversas publicações, informaram os executivos nessa semana.

A empresa deles, Journalism Online, planeja oferecer aos grupos noticiosos ferramentas para implementar a cobrança por acesso ao seu conteúdo na internet, uma idéia que ganhou força à medida que a receita publicitária despenca, mas cujas perspectivas de sucesso parecem dúbias a muitos analistas do setor. A empresa, que informa que pode ter um produto pronto antes do final do ano, diz que a vantagem seria que cada publicação não teria de desenvolver sistema próprio, e os leitores poderiam empregar um mesmo sistema para obter acesso a diversas publicações.

O plano deles não atrairia grande atenção não fosse a estatura dos envolvidos. Os fundadores e investidores são Steven Brill, criador do canal televisivo Court TV e da revista American Lawyer, entre outros empreendimentos; L. Gordon Crovitz, antigo editor geral do Wall Street Journal, um dos poucos jornais a cobrar pelo acesso ao seu conteúdo online; e Leo Hindery Jr., que já comandou empresas de comunicação como a Tele-Communications, Global Crossing e YES Network, e hoje dirige a InterMedia Partners, um grupo de capital privado que se especializa em mídia.

O sistema ainda não conta com clientes definidos, mas diversas grandes empresas de jornais e revistas estão negociando ativamente com a Journalism Online quanto à forma que o sistema proposto tomaria.

De acordo com os planos do grupo, um leitor não pagante no site de uma revista ou jornal atingiria determinado ponto no qual surgiria uma tela solicitando pagamento pelo acesso - o sistema da Journalism Online operando de maneira integrada ao site da publicação. Já um usuário que deseja assinatura para múltiplos sites poderia recorrer diretamente ao site da nova empresa.

"A coisa mais importante é sua facilidade de uso", disse Brill em entrevista. "Boa parte dos obstáculos à cobrança por acesso a conteúdo online está na fricção gerada pela transação, e não no custo em si. Com o nosso sistema, haveria uma senha única e o cliente precisaria fornecer seu número de cartão de crédito apenas uma vez".

Ele diz que, para uma assinatura ilimitada, "nosso plano seria cobrar cerca de US$ 15 ao mês".

Montar um sistema de pagamento e cobrança online "é complexo e custoso", disse Crovitz, que tem experiência quanto a isso. Segundo ele, as empresas de notícias precisariam proceder por tentativa e erro a de decidir que material deveria ter acesso pago, "e nós recolheremos dados sobre as melhores práticas a fim de ajudá-los a tomar essas decisões".

Cada empresa poderia impor suas normas, por exemplo determinar que itens teriam acesso pago e que itens seriam gratuitos, bem como determinar preços próprios e decidir se cobraria por artigo ou em forma de assinatura diária, semanal ou mensal.

"Ninguém sabe que abordagem vai funcionar", disse Brill, "e por isso estamos oferecendo todas elas".

Tradução: Paulo Migliacci ME

The New York Times

terça-feira, 14 de abril de 2009

Smartphone entra no planejamento de mídia das empresas

17 de Março de 2009
por Pedro Bombonatti




Via: Estadão

A varejista online americana Amazon vai vender livros para serem lidos no iPhone. Ao baixar o aplicativo, o dono do aparelho terá acesso a 240 mil títulos. Pode soar exagerado imaginar alguém lendo um romance na minúscula telinha, mas esse é só um exemplo de como as grandes empresas apostam na infinidade de usos dos celulares. O presidente da operadora de telefonia TIM Brasil, o italiano Luca Luciani, decreta que os telefones móveis são extensões das pessoas: “Há 4 bilhões de usuários de celulares no mundo, e ninguém sai de casa sem ele, enquanto temos apenas 1 bilhão de computadores.”

Estimativas do mercado apontam a existência de mais de 10 mil aplicativos para os celulares de última geração, os chamados smartphones, ou celulares inteligentes. No Brasil, os usuários desses celulares somam algo em torno de 3 milhões de pessoas. São consumidores de alto poder aquisitivo, que têm gastos médios mensais de R$ 200. O grande público, entretanto, se concentra nos serviços pré-pagos, com gastos médios mensais de R$ 32.

“O universo dos que têm recursos para melhor aproveitar as ações de marketing, ainda é pequeno, mas não se sabe que tamanho terá daqui a alguns anos, com o barateamento da tecnologia”, diz César S. César, diretor da empresa Hands Mobile Marketing & Advertising, que há 10 anos se dedica a desenvolver sites e serviços adequados às telas dos celulares.

O custo é alto para um usuário baixar um site diretamente da web, porque é demorado e ele paga por isso. A Hands adapta o site diminuindo seu peso e tamanho das telas. Faz isso sob patrocínios de marcas ou para explorar o canal como mídia, por meio de veiculação de banners. Entre seus clientes estão bancos, montadoras e prestadores de serviços.

O avanço desse mercado, com rápido crescimento do setor de publicidade móvel em geral, fez o Interactive Advertising Bureau Brasil (IAB) se juntar à Mobile Marketing Association (MMA) para lançar hoje instruções e normas para a exploração de serviços na categoria por empresas e agências de publicidade.

Para o grande público de donos de aparelhos mais simples, há iniciativas publicitárias que utilizam o celular como escada para uma promoção. Como a adotada pela Kraft Foods Brasil para aumentar as vendas de ovos de Páscoa. O consumidor acha dentro do produto um código, que envia por mensagem de texto para se cadastrar e, com isso, concorre a sorteios de prêmios pela loteria federal. Ação semelhante foi usada no ano passado pelo Grupo M. Dias Branco, do setor de alimentos, também para estimular vendas.

PATROCÍNIO

Os publicitários acham que a melhor perspectiva para esse segmento de mídia móvel está nos aparelhos mais sofisticados, que permitem, entre outras coisas, baixar jogos sob patrocínio. É o caso da ação que vem sendo desenvolvida pela agência BG Interativa para a Honda, feita diretamente para donos de iPhones. “Os usuários gostam de ganhar de presente entretenimento, e isso ajuda na construção do relacionamento com a marca”, explica Luciano Vaz, diretor de interatividade em mídia da agência de publicidade Fischer América.

Lá fora, empresas como a FedEx, de serviços de entregas, ou Nike, de artigos esportivos, exploram o relacionamento com clientes oferecendo aplicativos que podem ser baixados sem custo sob seu patrocínio, ou desenvolvem peças exclusivas como programa para prática de esportes. Tudo pelo iPhone. Em média, os aplicativos baixados no portal da Apple custam US$ 3,5, e os mais procurados são os que oferecem mapas e programação cultural.

Para especialistas, o sucesso dos iPhones nesse segmento se explica pela sua tecnologia, que permite usar as áreas de acesso livre - o que torna fácil e sem custo baixar programas. A maioria dos smartphones não tem essa facilidade. Resultado, o usuário se vê obrigado a pagar às operadoras o período em que usou a linha telefônica.

FRASES

Luca Luciani
Presidente da TIM Brasil

“Há 4 bilhões de usuários de celular no mundo, e ninguém
sai de casa sem ele, enquanto temos apenas 1 bilhão
de computadores”

Luciano Vaz
Diretor de interatividade da Fischer América

“Os usuários gostam de ganhar de presente entretenimento, e isso ajuda na construção do relacionamento com a marca”

Falta de padrões freia crescimento do mobile advertising

26 de Março de 2009
por Pedro Bombonatti

Chegou-se a um consenso no último painel do segundo dia do Mobile Marketing Fórum (MMF), nesta quarta-feira, 25. A falta de padrões de formatos, produção e entrega impede um crescimento maior dos investimentos em publicidade móvel. O debate teve a participação de Renato de Paula, diretor regional da OgilvyOne, Leonardo Xavier, sócio-diretor da Pontomobi, André Frota, vice-presidente do Future Group, Fabricio Bloisi, CEO da Compera nTime e João Montes, gerente internacional da MKTM.

Se os números de linhas móveis ativas no Pais - mais de 150 milhões - evidenciam o potencial do negócio, também está claro que ainda há um longo caminho a ser percorrido para alcançá-lo e chegar, enfim, aos anunciantes.

O trajeto passa pela simplificação das idéias e uma demonstração efetiva de resultados alcançados. “O mercado de mobile hoje é uma confusão. Se não é claro para gente, imagina para o cliente. O mercado ainda é desorganizado”, disse André Frota. Para Leonardo Xavier já existe uma demanda no meio. “O que precisamos é de uma oferta simplificada. O desafio é esse”. Ele acredita que o mercado de mobile marketing atingirá mais rápido os 4% do bolo publicitário que a internet tem hoje.

Renato de Paula endossou o pensamento. “O dia em que chegarmos a uma solução simples de ROI, a coisa vai decolar. Se você trabalha por resultado, o budget é infinito. Se preciso, tirasse dinheiro de uma área e colocasse em outra”, disse.

O MMF será encerrado nesta quinta-feira, 26, com um painel sobre os aspectos legais da publicidade móvel comandado por Marcelo Coimbra, sócio da CFA Advogados.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Sistema de busca para celulares

Yahoo!® oneSearch criou um sistema de busca especificamente para usuários de celular. A Busca pode ser sobre qualquer assunto – "desde cotações de ações até notícias sobre celebridades, resultados esportivos ou críticas de filmes. O oneSearch se propõe a entender objetivo e lembra de sua localização, retornando respostas adaptadas para o local de origem das perguntas. O recebimento dos resultados da busca se dão em em uma página – convenientemente agrupados em categorias significativas – o que facilita muito encontrar as informações necessárias.

O oneSearch oferece vantagens da Internet e da Web móvel – disponibilizando conteúdo com informações diretamente para telefones celulares. De propriedades do Yahoo! como Finanças, Flickr® e Respostas, até a Wikipedia® e as notícias mais recentes, informações relevantes, atuais ao que tudo parece, é de fácil navegação. adaptando os tipo de busca que é possivel ser feita em um computador, agora podendo ser feita em um celular.

Paulistas receberão por celular alertas sobre dengue 04 de fevereiro de 2009 •

A partir desta quinta-feira, 2,5 milhões de usuários de telefone celular receberão torpedos alertando sobre o combate à dengue e incentivando a doação de sangue. A iniciativa é da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo em parceria com a operadora de telefonia celular Vivo.

O objetivo da ação é usar um meio de comunicação que está sempre ao alcance das pessoas para transmitir mensagens curtas e solicitar a colaboração dos usuários. Os temas foram escolhidos porque em fevereiro o número de casos de dengue costuma aumentar devido ao calor e às chuvas. Já os estoques de sangue geralmente caem nesta época e precisam ser reforçados em razão do feriado de Carnaval, quando há muitos acidentes nas estradas.

Segundo informações da secretaria, de 5 a 28 de fevereiro os clientes receberão a mensagem "Evite água parada em pneus garrafas e vasos. Você, a Vivo e a Secretaria Estadual da Saúde-SP contra a Dengue". Já entre 16 e 28 deste mês será encaminhada a mensagem "Faça a sua parte neste Carnaval. Doe sangue. Consulte o site www.saude.sp.gov.br e saiba onde doar".

"As mensagens funcionam como lembretes, para que os usuários fiquem atentos a questões de saúde pública que dependem da colaboração de todos", afirma o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.

Inovação em celular muda perfil das telecomunicações no País

As inovações tecnológicas nos aparelhos de telefone celular como câmeras digitais e rádio têm contribuído para mudanças no perfil dos serviços de telecomunicações no país. É que cada vez mais, os telefones móveis ocupam o lugar dos fixos.

Essa mudança não é uma novidade para o consumidor, mas, pela primeira vez, consta de uma pesquisa. As informações estão no estudo O Setor de Tecnologia da Informação e Comunicação no Brasil, divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Embora a participação dos serviços de telecomunicações por fio seja predominante na composição da receita do segmento, o estudo mostra que entre 2003 e 2006 a participação caiu de 60,3% para 50,7%, enquanto a dos serviços sem fio avançou de 34,1% para 43,2%.

A oferta de produtos mais modernos, com várias funções, contribuiu para a mudança. "Os ganhos da telefonia celular são decorrentes da oferta de produtos e serviços mais sofisticados em termos tecnológicos, com destaque para os aparelhos com câmeras, MP3 e acesso à internet. Essas ferramentas acompanham a tendência de fornecer serviços diversificados em um único aparelho, um facilitador para os usuários", diz o documento da pesquisa.

O estudo destaca também que, desde 2003, o ramo mais lucrativo das telecomunicações foi o de ligações de fixo para fixo, que lideram a composição da atividade. Nesse segemnto, as chamadas interurbanas foram as mais lucrativas, correspondendo a 43,4% da receita das empresas.

Por outro lado, houve uma mudança no serviço de telefonia. Muitos usuários deixaram de fazer ligações internacionais a partir do telefone fixo. Com isso, a participação desse serviço na receita das teles caiu de 8,9% para 5,1%, entre 2003 e 2006. No período, também chama atenção o aumento das chamadas feitas de telefones públicos.

De acordo com o pesquisador do IBGE Roberto Saldanha, a perda nas chamadas internacionais pode decorrer da preferência dos usuários por serviços gratuitos de comunicação pela internet, como o Skype. Em relação às chamadas de orelhão, ele lembrou que um decreto do governo federal determina a ampliação do serviço.

"Com o programa de universalização da telefonia, as empresas foram obrigadas a instalar telefone naqueles municípios pequenos, regiões remotas, que não eram considerados o filé mignon da coisa", disse Saldanha.

No período estudado, os serviços de internet respondiam por uma pequena parcela da receita das teles (2%) e a participação dos serviços por satélite era de 1,5%.

Segundo o texto, o fornecimento de conexão para internet por telefonia fixa se destacava "como um setor em expansão", com aumento dos ganhos de participação de 2,9% para 5,6%, nos quatro anos.

As atividades telecomunicações estão entre as mais importantes no setor de tecnologias da informação e comunicação, respondendo por 43,1% da receita líquida. Elas detêm alto valor agregado, devido à complexidade da tecnologia empregada, que requer alta qualificação.

Agência Brasil

quarta-feira, 8 de abril de 2009

A Tarde estréia canal de serviços para celular

Informações do site Jornalistas da Web

O Grupo A Tarde lançou, no dia 15 de janeiro de 2009, o Mobi A Tarde, um canal de distribuição de informações via celular por meio de site móvel e de serviço de envio de notícias via SMS. Segundo informações da companhia, uma equipe exclusiva é responsável por produzir e adequar os conteúdos que são exibidos no site móvel e enviados via torpedo para os leitores.


Para a coordenadora de Novos Negócios do Grupo A Tarde, Ana Carolina Casais, o celular é o canal que faltava para o Grupo incrementar a forma de passar informações para a sociedade: "O leitor estará bem informado em qualquer lugar, a qualquer hora", diz. Ainda de acordo com a companhia, o novo canal vai se valer da qualidade e credibilidade dos outros veículos do Grupo A Tarde. "Os cerca de 180 jornalistas da redação estão integrados ao processo de construção do conteúdo que será distribuído via celular, da mesma forma como já atuam para o jornal, o portal A Tarde On Line, a Rádio A Tarde FM, a Agência A Tarde e a Revista Muito", afirma a coordenadora de Jornalismo Integrado, Mariana Carneiro.


A companhia investirá constantemente no meio móvel e já promete novidades. "Estamos lançando o serviço de SMS e o site móvel dentro dos canais do Grupo. Trata-se de uma versão beta, pois o lançamento oficial será em abril com a versão para iPhone", adianta Ana Carolina Casais ao JW.

Quer ser jornalista? Compre um celular

Informações do site dialética.org
26 de abril de 2006

Sabe o que está tirando o sono de muitos profissionais interessados em aproveitar todo o potencial das novas tecnologias? Acertou quem respondeu “celular”. Está todo mundo de olho nesse mercado impressionante: no Brasil, é praticamente um telefone para cada dois habitantes. Estimativas apontam que essa brincadeira pode gerar um faturamento de US$ 42,8 bilhões em todo o mundo, daqui a quatro anos.

Atualmente, a expressão “conteúdo para celular” está restrita ao entretenimento. Tirando o evidente uso como telefone, praticamente 80% da movimentação está ligada a torpedos e ringtones. Saiu na frente quem está diretamente ligado à música, como alguns canais que exibem videoclips convidando o usuário a participar do bate papo ou baixar o sucesso. Pessoalmente, não conheço ninguém que use com frequência algum serviço informativo.

Isso quer dizer que ainda existe uma minoria interessada em conteúdo jornalístico: iniciativas que inundam os programas de TV, como a Seleção do Faustão podem funcionar por duas razões. A primeira é atrelar o recebimento de boletins à participação em um sorteio de prêmios. A segunda é a própria força da Rede Globo, disposta a usar todos os seus tentáculos para promover cross-marketing.

Mas se o celular ainda está longe de ser o melhor receptor de notícias, ao menos já podemos considerá-lo um tremendo gerador de conteúdo. Há muito tempo é possível blogar ou publicar fotos usando apenas o telefone móvel. Lembram do show do U2? Em cada uma das duas noites, o Morumbi recebeu 70 mil potenciais jornalistas, que informavam tudo em tempo real. Agora pense ,o mesmo fenômeno a qualquer hora do dia, em qualquer lugar. Mais do que isso: em vez de toneladas de links descentralizados, imagine todo esse conteúdo em um único endereço.

Não precisa imaginar mais. Conheci no E-Media Tidbits a idéia do Pablo Altclas, um portenho aficcionado por celulares: chama-se Cronicas Moviles, um espaço de expressão livre gerado por uma integração ilimitada de diferentes pontos de vista, via celular. Na Argentina, são 22 milhões de celulares, 1,5 milhão com câmera. E segundo a imprensa local, já existem 150 pessoas inscritas no projeto.

O blog do Pablo Altclas já funciona como um protótipo: entre os posts, muitas entrevistas em vídeo discutem o impacto dos blogs e as novas formas de jornalismo cidadão. Sua conclusão? “qualquer um pode cobrir uma notícia e contar a sua realidade”, declarou em uma entrevista ao jornal Página 12.

Não vai demorar muito para que alguém desenvolva a mesma idéia, focada ao menos em uma cidade como Rio ou São Paulo.

Conheça o jornalismo móvel

Informações do Vivoblog

Alô, alô produtores de notícias! Tirem os celulares do bolso e fiquem atentos para o jornalismo móvel, a mais nova forma de produzir e distribuir conteúdo através de dispositivos sem fio. E ninguém melhor pra explicar essa nova onda que o jornalista e pesquisador Fernando Firmino da Silva (Universidade Federal da Paraíba).

Em 2008, o Fernando levou o Prêmio Freitas Nobre/INTERCOM, categoria Doutorado, pelo seu trabalho sobre jornalismo e mobilidade. Ele merece! E nós também, que vamos ter o prazer de curtir com ele um bate-papo super bacana sobre tecnologias móveis.

O que é o Jornalismo móvel?Trata-se do uso de tecnologias móveis digitais, como celulares, e de conexões sem fio na produção jornalística. Nestas condições o repórter pode narrar os fatos em tempo real ou enviar em banda larga para a redação áudio, vídeo, fotos e imagens e textos. Que experiências de jornalismo móvel podem ser destacadas no Brasil?Podemos destacar a do Sistema Jornal do Commercio de Recife com o projeto “Notícia Celular” da TV Jornal e do JC OnLine; a TV Bandeirantes com o uso de celulares para transmissão ao vivo através de projetos como “Band Repórter Celular”; e a TV Cultura, ao utilizar o Twitter para cobertura do Programa Roda Viva.

Trata-se uma tendência passageira ou de algo que veio pra ficar?Poderíamos dizer que tudo isto faz parte de um processo de reconfiguração do jornalismo tendo em vista que estamos diante de um novo cenário completamente diferente de, pelo menos, 10 anos atrás. O jornalismo móvel é uma tendência a se consolidar dentro de um ambiente de convergência com uma multiplicação de plataformas, entre elas as móveis.

No mundo da mobilidade, que nova tecnologia não te interessou? Os netbooks com apenas 2 ou 4 Gigas. Ainda é preciso ter espaço em disco para diminuir a quantidade de memórias e acessórios extras.

E se você fosse um dispositivo móvel, qual seria?“Superlativo móvel”. Brincadeira à parte, ainda falta o dispositivo que ofereça tudo o que desejamos. Uns têm Wi-Fi, mas câmera risível; outros HD robusto, mas poucos recursos. O próprio iPhone é perfeito para navegar, mas limitado em vários aspectos em relação, por exemplo, ao Nokia N96.

domingo, 5 de abril de 2009

138 milhões de usuários móveis aguardando a publicidade on line

Por Rodrigo Diniz

Esse é o número, 138 milhões de usuários circulam Brasil afora com seus celulares, smartfones, pocket pcs e Iphone( o pequeno já de responsável por um aumento de 15% no acesso a banda larga móvel no Brasil ). Tanto quanto o mercado se mostra enorme igual é o tamanho dos debates em cima da Publicidade On Line.

Essa é de babar: 15 milhões de usuários ( Incluindo uma gorda fatia das classes B e C ) acessam o Orkut e portais wap das operadores regularmente.

Diante de tantos números, porque a P. On Line não deslanchou substancialmente? Três são os pontos principais:

Profissionais, empresas, infra-estrutura, planejamento e ações estão em baixa no Brasil para serem capazes de suprir esta demanda. Por exemplo: Um profissional certificado para desenvolver ações e programas para dispositivos móveis na plataforma Adobe ( Flash Lite + Flex + Device Central ) esta na casa de 183.000/1.

Tanto as agências, como grandes marcas e as próprias operadoras, não se arriscam a grandes investimentos na área. ? . A Claro por exemplo, já divulgou e demonstrou toda sua plataforma de publicidade. E? E faltou empresas empenhadas em utilizá-las.

Terceiro e último possível argumento? “Falta de Paciência”. Quando a P. Online deslanchar, todo usuário com um mínimo de experiência irá temer que seu aparelho se afogue nas possíveis e infernais janelas pop up, receba alertas SMS as 4 da manhã ou veja seu lento, e carregado de programinhas legais, smartfone abrir aquela insuportável janela de anúncio coma página inteira do Mercado Livre.

Tudo é possível. Claro que há formas, inclusive condutas internacionalmente conhecidas, como o W3C, que regem a “”Boa conduta” das ações e produções mobile.

A Pela Estrada é uma empresa que já segue este “manual de conduta”. Possuímos já as plataformas J2ME, Flash Lite e Adobe Device Central para a produção de conteúdo e publicidade on line. Nosso primeiro lançamento está programado para Dezembro, com o Campeonato Mineiro de Rally e seus patrocinadores.

Se você é empresário, reflita calmamente sobre o assunto. Publicidade on line é igual papel da Petrobrás em forte alta, uma tentação só. Com o devido planejamento, vale, e muito, a pena.

Mobilidade nos canais de comunicação

Por Angelo Frazão

A mobilidade hoje presente nos aparelhos de rádio e de televisão e em outras formas de comunicação é também, a meu ver, um dos grandes benefícios proporcionados pela tecnologia.
Se antes apenas os meios impressos usufruíam desse benefício, hoje a maior portabilidade nos aparelhos de acesso aos canais é uma grande realidade, independentemente da forma e do conteúdo da mídia em geral.

Primeiro vieram as surpreendentes opções móveis desenvolvidas para os aparelhos de rádio, lembram? E as vendas foram tantas que resultaram também na sensível ampliação do universo ouvinte das emissoras em geral.

Depois a indústria eletrônica aperfeiçoou a portabilidade dos aparelhos de televisão. Alguns integrados e agora em diferentes opções portáteis têm multiplicado as imagens e potencializado ainda mais o universo telespectador.

Tudo impulsionado pelas diversas formas de transmissão usando os satélites, as antenas parabólicas, entre outros, além da plataforma digital que tem dinamizado ainda mais o acesso à mídia em geral. Hoje, as informações transmitidas pelos canais impressos, o áudio do rádio e os movimentos da TV podem ser sintonizados inclusive nos aparelhos da telefonia móvel, além da Internet que acelera ainda mais o crescimento de espectadores diante da convergência da mídia.

O fato é que é impossível, pelo menos até o momento, saber, por exemplo, o atual número de ouvintes e de telespectadores, independentemente do canal que comanda a programação. As pesquisas tradicionais de audiência estão estruturadas para aferir o desempenho apenas dos aparelhos convencionais nos domicílios e, em alguns casos, a audiência em automóveis ou ambientes específicos. E isso me parece pouco diante das diferentes formas de acesso, das múltiplas e crescentes possibilidades de sintonia verificadas hoje na mídia.

Com certeza, a quantidade de ouvintes das emissoras de rádio e dos telespectadores das emissoras de televisão é bem maior dos que os números divulgados pelos institutos de pesquisa.
Fica registrada aqui uma importante questão para ser discutida por todo o mercado publicitário.

Portugueses querem liderar publicidade em celular no Brasil

A agência portuguesa MKTM planeja liderar o mercado brasileiro de publicidade para celular em até 24 meses, disse nesta terça-feira à Agência Lusa o diretor mundial da empresa.

João Pedro Montes frisou, ao participar da abertura do escritório e de uma apresentação da MKTM a um grupo de profissionais do mercado publicitário, em São Paulo, que o Brasil será uma "aposta arrojada" do grupo luso.

Ele não adiantou as projeções de faturamento no mercado brasileiro, mas destacou que o Brasil estará entre os três maiores mercados da MKTM, até o final deste ano, e o primeiro, em 2010.
"Será grande a nossa aposta aqui no Brasil, um mercado publicitário fortíssimo e um dos mais criativos do mundo, com essa nova estratégia de comunicação por meio de celulares", disse.

A MKTM é uma agência de mobile marketing presente em Portugal e em outros 15 países, com projetos que privilegiam o telefone celular como canal de comunicação e de integração de todos os canais de publicidade, interagindo e otimizando cada um deles.

Montes apresentou algumas campanhas já desenvolvidas em outros países pela MKTM.
"Em 2020, o celular deverá transformar-se no principal meio de acesso à internet. É um novo canal de comunicação, abrindo um novo leque para as marcas", disse.

Ele afirmou também que o celular é massivo, pode ir diretamente ao alvo desejado e as campanhas publicitárias têm respostas superiores em relação aos canais tradicionais.
"O celular não vai roubar espaço de outros canais de comunicação, mas queremos que seja um pivô que possa potenciar outros meios", afirmou.

Montes afirmou ainda que o marketing político por meio do celular será uma área de "grande aposta" para a agência portuguesa este ano.

Globo prepara telejornal só para celular

A Globo vai transmitir no segundo semestre telejornais exclusivos para telefones celulares, informou a coluna Outro Canal na Folha desta sexta-feira.

Segundo o colunista Daniel Castro, a novidade será anunciada na próxima quarta (8) pelo diretor da Central Globo de Jornalismo, Carlos Henrique Schroder, quando a programação de 2009 será apresentada à imprensa.

Na ocasião, Schroder comentará sobre os investimentos que a Globo vem realizando em conteúdos jornalísticos para novas mídias, como a internet.
Esse tema se tornou uma das prioridades da emissora em 2008.

Jornal O Globo lança versão para celular iPhone


A edição desta segunda-feira, 22, do suplemento de tecnologia do jornal O Globo divulga o lançamento de uma edição móvel do jornal criada especialmente para o iPhone, o supertelefone celular da Apple.

Em novembro de 2007, o diário lançou o Globo.mobi, seu primeiro site de notícias para telefones celulares. Segundo o veículo, em setembro, antes do lançamento oficial do iPhone no Brasil, 12% das visitas ao site móvel já partiam do aparelho da Apple. Atualmente, já são 25%.

A nova versão desenvolvida para o iPhone tem todo o conteúdo do site móvel do jornal, mas com recursos de navegação criados levando em conta as características do smartphone da Apple e a tela de toque.

Entre outros, a edição móvel do jornal O Globo permite ler notícias e colunas, comentar nos blogs, acompanhar resultados de futebol em tempo real e consultar o guia de lazer do jornal. A partir do endereço oglobo.com.br/mobile é possível conhecer todos os serviços móveis do veículo. JW.