segunda-feira, 8 de junho de 2009
Serviço com horário de ônibus chega primeiro pelo celular
terça-feira, 5 de maio de 2009
Mobile advertising: cliquei, e agora?
O marketing em celulares e smartphones já possui formatos e possibilidades de certa forma padronizados. Conheça algumas delas, mais adequadas para o usuário em movimento.
Por Eric Santos
Quando o assunto é mobile advertising, muito tem se discutido sobre os formatos de mídia disponíveis e sobre as possibilidades de cada um destes formatos se tornarem ‘padrões’ da indústria. Neste sentido, há diversas iniciativas partindo de organizações como a MMA ou de empresas líderes do mercado, como a Admob.
No entanto, pouco ainda se comenta sobre os diferenciais e potencialidades do celular para o que acontece depois do clique. Enquanto - como nas outras mídias - o anúncio tem como função interromper e chamar a atenção do usuário para a mensagem da marca, grande parte do potencial de retorno deste anúncio está no tipo de engajamento e ação que o mesmo oferece ao usuário, ou seja, no formato da interatividade.
Neste ponto o celular apresenta grandes diferenciais e complementaridades com outras mídias. Há diversas outras formas da ação do usuário acontecer, algumas especialmente relevantes quando se está em mobilidade. Abaixo estão listadas algumas destas opções, que são aplicáveis a anúncios em mobile sites e aplicativos.
Click to Go
A exemplo do formato tradicional na web (de banners e links patrocinados), o usuário é levado a um mobile site de destino da marca. É o formato mais comum de compra de mídia móvel.
Click to Opt-in
Neste formato, o usuário é convidado a inserir alguma informação de contato (um endereço de e-mail ou telefone, por exemplo) para receber futuras informações do anunciante. No caso do anúncio ter a finalidade de se montar uma lista para envio de mensagens SMS, é necessário que esta ‘assinatura’ esteja caracterizada de forma clara para o consumidor.
Click to Find
Utilizando sistema de localização geográfica (LBS ou GPS), o usuário é levado a descobrir qual a localização do estabelecimento mais próximo (exemplo: onde fica o McDonalds mais próximo de onde estou?). É a grande aposta do Google, por exemplo, para Mobile Search.
Click to SMS
Nesta interatividade, o usuário faz de forma facilitada o envio de uma mensagem SMS para o número da campanha (com os devidos parâmetros), de forma a participar de alguma promoção ou iniciar o processo de compra de um conteúdo móvel (ex. ringtones).
Click to Call
Aqui o usuário é levado a fazer uma ligação para um número determinado (usualmente um 0800), promovendo uma relação em tempo real com a central de atendimento do anunciante.
Click to Download
Neste formato, o usuário é convidado a fazer o download de conteúdo do anunciante (vídeos e wallpapers, por exemplo), que de forma geral são ‘brindes’ oferecidos gratuitamente pelas marcas (o vídeo de lançamento de um novo carro, por exemplo).
Click to Coupon
Esta é uma vertente do formato anterior, porém orientada ao download de um cupom móvel, que pode ser utilizado para ganhos de descontos ou brindes em estabelecimentos. Este tipo de modalidade tem crescido bastante, principalmente nos EUA, onde ações de mobile coupons já têm começado a substituir os cupons físicos, como comentado neste texto sobre uma ação do Subway.
Este ano - com maior velocidade e menor custo do tráfego de dados (planos de dados mais acessíveis), maiores opções de serviços móveis dentro e fora dos portais das operadoras e aparelhos com melhor navegabilidade (como o iPhone) - promete ser um divisor das águas da internet móvel no Brasil e no mundo, e por conseqüência evidenciar as experiências e discussões sobre mobile advertising.
Entender os formatos de mídia e de interatividade é fundamental para se criar uma campanha assertiva neste novo terreno. [Webinsider]
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Sobre o autor
Eric Santos (eric.santos@praesto.com.br) é diretor-executivo da Praesto Convergence, especializada em serviços e conteúdos para telefones celulares, internet e TV digital. A Praesto mantém um blog sobre mobilidade em seu site.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Redes sociais e celulares são futuro da web, diz "pai" da WWW
da Efe, em Madri
A World Wide Web nasceu há 20 anos e, embora seu crescimento tenha sido "muito rápido, seu futuro é ainda mais amplo e promissor", principalmente nas redes sociais e nos suportes móveis, afirmou seu criador, Tim Berners-Lee, nesta quarta-feira (21), durante o Congresso Internacional WWW2009, que acontece em Madri, Espanha, durante esta semana.
Em um auditório do Palácio Municipal de Congressos de Madri, repleto de especialistas em telecomunicações, o pai da rede expôs suas previsões sobre a Internet em dois âmbitos: suas aplicações em telefonia celular e o desenvolvimento de redes sociais.
J.J. Guillén /Efe |
Tim Berners-Lee, inventor da WWW, fala à plateia WWW2009 hoje, em Madri, na Espanha; futuro são redes sociais e celulares |
Em uma sociedade que atravessa uma crise em nível global, Tim Berners-Lee disse esperar que a web 3.0 --sucessora da atual web 2.0, mãe das redes sociais-- cresça por meio de uma intercomunicação mundial sem precedentes na qual as barreiras idiomáticas serão derrubadas.
Esta ruptura fará com que a sociedade da comunicação se amplie com páginas que tenham um design mais simples, além de mais protocolos de segurança e de uma maior velocidade de acesso e download de todo tipo de arquivo.
Entretanto, Berners-Lee estima que, da forma como a internet se desenvolve atualmente, analisar seu futuro chega a ser um atrevimento --ideia compartilhada pelo vice-presidente do Google, Vinton Cerf.
Web e desenvolvimento mundial
Durante entrevista conjunta concedida na abertura do www2009, que termina na sexta-feira, Berners-Lee e Cerf contaram que, para eles, a web representa "a oportunidade de desenvolvimento" social, econômico e político para qualquer nação. A palavra "democracia" teve espaço no congresso tanto quanto as novas aplicações da web.
Quanto aos avanços técnicos, Berners-Lee explicou que o futuro é se conectar por meio do telefone celular, já que o aparelho é "muito barato nas nações em desenvolvimento" e deve funcionar como "um grande servidor" de informação e comunicação.
Diante de tal expansão de internet --descrita por Cerf como um "mundo maravilhoso para a informação"--, estes dois pioneiros lembraram a necessidade de resguardar a segurança e a privacidade.
O vice-presidente do Google defendeu a implementação de medidas tais como o controle governamental para "proteger o acesso" aos conteúdos, "a prevenção em nível tecnológico", a punição para quem cometer crimes na rede e "proteger a propriedade intelectual".
Para Berners-Lee, em uma era com "mais internet, mais velocidade e mais internautas", a informação chegará "em tempo real" a um maior espectro de população que, além disso, receberá conteúdo em suportes como telefones celulares ou em outros que ainda parecem coisa de ficção científica --um par de óculos, por exemplo.
Segundo os dois pesquisadores, este futuro de uma rede mais simples e universal é "promissor". Berners-Lee diz que a chave é "construir uma plataforma para as gerações futuras, cada vez mais aberta e comunitária", com um desenho mais simples e uma conexão "rápida e barata".