terça-feira, 5 de maio de 2009

Mobile advertising: cliquei, e agora?

O marketing em celulares e smartphones já possui formatos e possibilidades de certa forma padronizados. Conheça algumas delas, mais adequadas para o usuário em movimento.

Por Eric Santos

Quando o assunto é mobile advertising, muito tem se discutido sobre os formatos de mídia disponíveis e sobre as possibilidades de cada um destes formatos se tornarem ‘padrões’ da indústria. Neste sentido, há diversas iniciativas partindo de organizações como a MMA ou de empresas líderes do mercado, como a Admob.

No entanto, pouco ainda se comenta sobre os diferenciais e potencialidades do celular para o que acontece depois do clique. Enquanto - como nas outras mídias - o anúncio tem como função interromper e chamar a atenção do usuário para a mensagem da marca, grande parte do potencial de retorno deste anúncio está no tipo de engajamento e ação que o mesmo oferece ao usuário, ou seja, no formato da interatividade.

Neste ponto o celular apresenta grandes diferenciais e complementaridades com outras mídias. Há diversas outras formas da ação do usuário acontecer, algumas especialmente relevantes quando se está em mobilidade. Abaixo estão listadas algumas destas opções, que são aplicáveis a anúncios em mobile sites e aplicativos.

Click to Go

A exemplo do formato tradicional na web (de banners e links patrocinados), o usuário é levado a um mobile site de destino da marca. É o formato mais comum de compra de mídia móvel.

Click to Opt-in

Neste formato, o usuário é convidado a inserir alguma informação de contato (um endereço de e-mail ou telefone, por exemplo) para receber futuras informações do anunciante. No caso do anúncio ter a finalidade de se montar uma lista para envio de mensagens SMS, é necessário que esta ‘assinatura’ esteja caracterizada de forma clara para o consumidor.

Click to Find

Utilizando sistema de localização geográfica (LBS ou GPS), o usuário é levado a descobrir qual a localização do estabelecimento mais próximo (exemplo: onde fica o McDonalds mais próximo de onde estou?). É a grande aposta do Google, por exemplo, para Mobile Search.

Click to SMS

Nesta interatividade, o usuário faz de forma facilitada o envio de uma mensagem SMS para o número da campanha (com os devidos parâmetros), de forma a participar de alguma promoção ou iniciar o processo de compra de um conteúdo móvel (ex. ringtones).

Click to Call

Aqui o usuário é levado a fazer uma ligação para um número determinado (usualmente um 0800), promovendo uma relação em tempo real com a central de atendimento do anunciante.

Click to Download

Neste formato, o usuário é convidado a fazer o download de conteúdo do anunciante (vídeos e wallpapers, por exemplo), que de forma geral são ‘brindes’ oferecidos gratuitamente pelas marcas (o vídeo de lançamento de um novo carro, por exemplo).

Click to Coupon

Esta é uma vertente do formato anterior, porém orientada ao download de um cupom móvel, que pode ser utilizado para ganhos de descontos ou brindes em estabelecimentos. Este tipo de modalidade tem crescido bastante, principalmente nos EUA, onde ações de mobile coupons já têm começado a substituir os cupons físicos, como comentado neste texto sobre uma ação do Subway.

Este ano - com maior velocidade e menor custo do tráfego de dados (planos de dados mais acessíveis), maiores opções de serviços móveis dentro e fora dos portais das operadoras e aparelhos com melhor navegabilidade (como o iPhone) - promete ser um divisor das águas da internet móvel no Brasil e no mundo, e por conseqüência evidenciar as experiências e discussões sobre mobile advertising.

Entender os formatos de mídia e de interatividade é fundamental para se criar uma campanha assertiva neste novo terreno. [Webinsider]

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Sobre o autor

Eric Santos (eric.santos@praesto.com.br) é diretor-executivo da Praesto Convergence, especializada em serviços e conteúdos para telefones celulares, internet e TV digital. A Praesto mantém um blog sobre mobilidade em seu site.

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